A palavra bullying provém da palavra da língua
inglesa “bully”, que significa “intimidar”. O bullying caracteriza-se pela
incidência de agressões físicas e psicológicas, chantagens, o uso de apelidos
inconvenientes, geralmente destacando algum defeito da pessoa, a depreciação de
objetos pessoais da vítima, insultos, acusações infundadas, críticas recorrentes
sobre a família, a aparência física, a sexualidade, as crenças, a etnia, a
classe social, o local de moradia e as características comportamentais da
vítima. (Wikipédia, 2013)
São atitudes
ameaçadoras que dificultam ou até mesmo impedem um saudável desenvolvimento
físico e emocional das vítimas. Quanto mais longa a exposição à agressão,
maiores são os traumas provocados. A criança ou o adolescente pode apresentar
sinais como irritabilidade, agressividade, introspecção, queda no rendimento
escolar e até desenvolver síndromes, como a síndrome do pânico, e ter medo
generalizado. Sendo assim, é preciso
desenvolver atividades que previnam e diminuam a incidência desse tipo de
violência nas escolas.
Essa imagem reflete o sofrimento da vítima do bullying, que muitas vezes busca o isolamento e a solidão.
Essa imagem reflete o sofrimento da vítima do bullying, que muitas vezes busca o isolamento e a solidão.
A médica e autora do
livro Bullying: Mentes Perigosas na Escola identifica algumas doenças que
também aparecem devido a tendências pessoais, mas que podem ser resultantes
desses relacionamentos conflituosos como a angústia, ataques de ansiedade,
transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, além de fobia escolar e
problemas de socialização. Segundo ela, a situação pode, inclusive, levar ao
suicídio.
Lidar com o Bullying que ocorre dentro dos muros da
escola não é tarefa fácil e torna-se mais árdua ainda quando acontecem casos
semelhantes no mundo virtual. O Cyberbullying,
como é denominado essa outra faceta do Bullying,
costuma ser observado, por exemplo, em redes sociais, chats, e-mails de grupos
e celulares. O ambiente virtual facilita e favorece a ação do agressor, uma vez
que é possível agir no anonimato, ao omitir sua identidade, tornando difícil a
sua identificação e colaborando para a impunidade.
Muitos agressores preferem praticar o ciberbullying, pois, numa atitude covarde, pode esconder-se atrás do anonimato das redes sociais.
Quando detectadas essas situações de bullying ou Cyberbullying, a escola precisa tomar uma série de providências: investigar a questão, chamar a família para ouvir os relatos da criança ou do adolescente agredido, conversar também com o agressor e sua família, indicar o acompanhamento com profissionais competentes, além de tratar o tema com toda a comunidade escolar - equipe pedagógica, pais e alunos - através de discussões, vídeos, palestras.
Muitos agressores preferem praticar o ciberbullying, pois, numa atitude covarde, pode esconder-se atrás do anonimato das redes sociais.
Beatriz Santomauro (2010), jornalista da Revista Nova Escola, numa reportagem intitulada Violência Virtual, relata que:
Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender.
Inicialmente a jornalista relata que é bastante comum entre crianças e jovens a implicância, a discriminação, a colocação de apelidos, e que as agressões verbais e físicas são frequentes. Diz, ainda que esse comportamento não é novo mas que há cerca de 15 anos essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam o nome: bullying. A principal característica dessa forma de violência é sua repetição sem uma motivação específica.
A utilização da tecnologia por meio de mensagens negativas em sites de relacionamento, torpedos com fotos e/ou textos constrangedores para a vítima, o envio de e-mails ameaçadores ou Cyberbullying vem aumentando rapidamente aqui no Brasil.
Uma pesquisa feita em 2010 pela organização não governamental Plan com cinco mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de Cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por texto e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento. (NOVA ESCOLA, nº 233)
Quando detectadas essas situações de bullying ou Cyberbullying, a escola precisa tomar uma série de providências: investigar a questão, chamar a família para ouvir os relatos da criança ou do adolescente agredido, conversar também com o agressor e sua família, indicar o acompanhamento com profissionais competentes, além de tratar o tema com toda a comunidade escolar - equipe pedagógica, pais e alunos - através de discussões, vídeos, palestras.
Assistam a essa excelente reportagem exibida no Fantástico sobre a prática do bullying.
Disponível em: www.youtube.com/watch?v=XHEfAW9FIkw