O mundo virtual, ou melhor, o uso
das Redes Sociais como Facebook, Blog, Orkut, MSN, nos deixa muito expostos e
eu sempre tive receio disso.
Minha história com as redes sociais é relativamente recente. Há cerca de quatro anos uma aluna de 11 anos me perguntou se eu tinha Orkut. Como minha resposta foi negativa, ela questionou:
“Mas como a senhora não tem Orkut? TODO MUNDO tem Orkut?!!!!!”
Na sua simplicidade aquela aluna me fez ver que eu estava excluída do mundo, o mundo das tecnologias, o mundo virtual, enfim!
Humildemente, pedi aos alunos que me
ensinassem a fazer o Orkut. Antes expliquei para eles o meu receio, já citado
anteriormente, de ter a minha vida exposta na rede, principalmente por motivo
de segurança pessoal. Eles pacientemente me ajudaram, inclusive me
tranquilizando com relação à privacidade dizendo que era possível “trancar” o
acesso às minhas fotos e mensagens, permitindo o acesso apenas aos meus amigos
virtuais. Passei a aceitar a amizade, mas somente das pessoas que conheço pessoalmente.
Me acostumei com o Orkut, acho que facilita a
comunicação e aproxima as pessoas. Meus alunos se sentiram valorizados por
poderem me ensinar algo, as aulas tornaram-se trocas de experiências
interessantes. No Orkut trocamos mensagens de otimismo, de carinho etc.
Há aproximadamente 1 ano, alguns alunos
começaram a comentar que o Orkut estava ultrapassado, que agora eles utilizavam
mais o Facebook. E começaram a me cobrar a utilização dessa rede social.
Confesso que me sentia muito confortável com
o meu Orkut, pois já dominava a sua utilização e resisti um pouco ao Facebook.
Mais uma vez entrou em campo o poder de persuasão dos alunos que me
tranquilizaram quanto à política de privacidade do "Face", que é como eles se referem a esta rede social.
O que me impressiona é a falta de temor das crianças e adolescentes em utilizar essas redes, o que faz com que eles troquem experiências com pessoas de diversas partes do Brasil e do mundo, conhecidas ou não. Percebo isso quando comparo o meu ínfimo número de amigos (que não são apenas “virtuais”; exceto raríssimas exceções, eu os conheço pessoalmente) e o número de amigos dos meus amigos. É! A geração Y não se deixa restringir, se joga sem medo a novas experiências e, consequentemente, a novas aprendizagens na Infomaré.
Essas fotos mostram como as crianças interagem facilmente com as modernas tecnologias: celulares, notebooks, ultrabooks, i-fones, dentre outras.

O que me impressiona é a falta de temor das crianças e adolescentes em utilizar essas redes, o que faz com que eles troquem experiências com pessoas de diversas partes do Brasil e do mundo, conhecidas ou não. Percebo isso quando comparo o meu ínfimo número de amigos (que não são apenas “virtuais”; exceto raríssimas exceções, eu os conheço pessoalmente) e o número de amigos dos meus amigos. É! A geração Y não se deixa restringir, se joga sem medo a novas experiências e, consequentemente, a novas aprendizagens na Infomaré.
Essas fotos mostram como as crianças interagem facilmente com as modernas tecnologias: celulares, notebooks, ultrabooks, i-fones, dentre outras.

Vejam também o excelente vídeo criado em 2007 por Gustavo Donda e a equipe da TV1, apresentado na 1ª Conferência Web 2.0 "sobre a revolução da comunicação e a economia causada pelas mudanças tecnológicas".
O vídeo narra a história de Rafinha, um garoto de 16 anos que nasceu e cresceu em meio às tecnologias e nunca conheceu o mundo sem internet, banda larga, MP3, e outros recursos tecnológicos. Rafinha faz parte da geração C, geração da colaboração, do conteúdo e que está conectada o tempo todo.
Referências:
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